
Quando tudo é o outro é terror sem nome
Perde-se o muro que cerca o ego,
Tebas invadida pela peste, maré das angústias.
O desamparo assola a alma, contornos se vão.
É conteúdo espalhado ao redor. Pior, não há redor.
Tudo sou eu, eu sou Tudo e o Nada se acaba em mim.
Criança no colo frouxo da mãe louca á deriva.
Se me agarro em teus ombros, teus calcanhares me
escapam das mãos.
Tapete mágico cheio de estrelas é o delírio
onde deito agora.
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