
Todo poema é uma flor. Pode ser bromélia, crisandália, margarida, rosa ou violeta.Todo poema é também uma batalha travada no coração dos valentes. Só quem sabe manejar a espada pode portar com garra uma caneta.Palavras em punho, mãos à obra...todo poeta é um escultor, um artesão que talha n'alma os desígnios de ser dono da própria vida apesar de ser tão alto o preço.O poema é uma flor na orelha de Lindalva, diamante no dedo de Cecília, beijo roubado nos lábios de Amália.Todo poeta foi um dia vagabundo assumido, meio músico, inteiro sentimento. Já foi metido a brigador e teve nariz quebrado quando saiu em defesa de donzela ou ideal.O fim do poeta é morrer de amores mergulhado no lírio perfumado dos cabelos da fêmea predileta. Aquela pela qual jamais ousou um único versinho, um traço sequer em papel comum.Nunca!
Um comentário:
Lindíssimo minha irmã!
beijosssss
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