sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Só_risos rasos



Valendo-se de alguma vantagem da mãe natureza
Segue toda certa ignorando o espelho sem surpresa
É dia, é noite ou madrugada acorda louca despenteada
Procura as chaves e o senso pelo apartamento:
Tem coisas espalhadas pelo chão, arrependimento.
O que sente? parece um alívio pelo dia que nasceu.
O sol acena com o brilho cego queimando a retina
De repente se lembra do menino, na pressa esqueceu
Esqueceu a promessa de "sou tua, seja meu".
Coisa de menina!
Chega atrasada, estabanada derruba o café manchando a blusa
Confusa!
Logo aparece a danada da vaidade, tirando qualquer possibilidade
de amadurecer.
No espelhinho do estojo, junto ás sombras uma boca que ri sorrisos
desconexos, lembrando sem pudor o sexo já refeito que aguarda.
Que espera ela? Quem a espera?
Dois pólos ou mais...um risco de coincidência quem dera.
Menino? Virou homem, viajou no tempo, virou brisa e estrela.
Menina? Passou do tempo, caiu do pé. Perdeu a pose e nem deu tempo para um último close!

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