segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Esperando Ulisses



Se não te vejo fica o desejo
Insiste em visitar, incomoda o peito
É fome na boca saudade do beijo
Precoce, recém nascido posto no leito

É presença forte, tem loucura latente
Mapeia, investiga e tortura sem doer
Energia constante, gozo ainda semente
Esperando gigante a terra romper


Temperatura constante, a dor latejante
de um sonho desfeito em noites de festa
Lágrimas invisíveis, peito ofegante
Aconchega em mim, ilusão honesta

Eu te recebo, dor, eu te recebo amor
Prometo te cuidar e querer bem
Te espero, há de chegar com esplendor
Então da minha cama te farei refém.

Um comentário:

LuciAne disse...

Sabe que me doeu o peito agora, mas dor boa de emoção...sua irmã é louca e acredita no amor, nesse amor de gente inteira que se entrega tanto que aceita a dor e o amor. Quando eu leio tua alma amando dá uma vontade gigante de gritar que é LINDO ISSO! ama mesmo irmã. te amo tb, muitoooooo
Achei lindo, me tocou, mexeuuuu comigo