quarta-feira, 24 de março de 2010

Tempo de Cheia




Nunca mais tuas marés
Mansas, salgadas/doces
Verão a primavera quente
Que sem reserva entreguei.

Nem mais o cheiro desprendido
Inexplicavelmente do corpo:
Plácido embora ávido, sentirei
Tudo trama sem qualquer sentido

Anseios, animais virgens insanos
Alçaram vôo de estréia, vertigem
Roupas, trapos ou finos panos
Leva tudo pra viagem!

Corpo "só" vê abrigo em qualquer estalagem

Hora de voltar pra casa
Fazer curativo e repouso
Consertar minha asa
Quebrada em forçado pouso.

2 comentários:

Ju Fuzetto disse...

Tudo sempre volta ao seu devido lugar...

Lindo seu blog!!!

Um beijo e boa semana!!

Carolina de Castro disse...

A gente tem que ter paciência para dar tempo pro tempo.
As coisas naturalmente entram numa harmonia misteriosa.
Beijos