
Nunca mais tuas marés
Mansas, salgadas/doces
Verão a primavera quente
Que sem reserva entreguei.
Nem mais o cheiro desprendido
Inexplicavelmente do corpo:
Plácido embora ávido, sentirei
Tudo trama sem qualquer sentido
Anseios, animais virgens insanos
Alçaram vôo de estréia, vertigem
Roupas, trapos ou finos panos
Leva tudo pra viagem!
Corpo "só" vê abrigo em qualquer estalagem
Hora de voltar pra casa
Fazer curativo e repouso
Consertar minha asa
Quebrada em forçado pouso.
2 comentários:
Tudo sempre volta ao seu devido lugar...
Lindo seu blog!!!
Um beijo e boa semana!!
A gente tem que ter paciência para dar tempo pro tempo.
As coisas naturalmente entram numa harmonia misteriosa.
Beijos
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