sábado, 15 de novembro de 2008

Carpinteira do Universo


Fico aqui a pensar na quantidade de pessoas que preciso conhecer. Devo ter algum radar com defeito pois, acreditem: Eu só cruzo aquelas que definitivamente NINGUÉM MERECE conhecer.

Pessoas vazias, incertas, latas de lixo prontas a serem reviradas por algum renitente reciclador de merda como eu.

Tenho grande ânsia de meter-me debaixo dos lençóis e dizer: Agora quem não quer sou eu! Fazer birra de criança boba mesmo...deixar de comer, ter crises de choro, tirar o telefone da tomada, a campainha do gancho...dar o cachorro embora.

E assim ficar. Mas nem isso!!! Preciso trabalhar, interagir com os poucos seres humanos que ainda me solicitam (uns 5 no máximo).

Eles sim merecem meus passos, minhas palavras, minha dedicação e até lágrimas se for preciso.

Mas existe um esperança maluca dentro de mim que insiste em dar crédito a qualquer pessoa que se apresente com a mínima chance de ser legal. Resultado? Levo a pior.

Minhas ruguinhas vão aumentando, meus ossos doem de tristeza cada vez que percebo (amiúde tardiamente) a merda começando a se mostrar em toda sua majestade naquele serzinho tão promissor.

Eu não sou melhor do que ninguém, mas decididamente eu mereço um pouco mais de consideração do que tenho tido.

Revoooooltaaaaaaaa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ah querida, calma! Vai ver que estas pessoas erradas vão até ti porque vêem uma boa referência.

Usa a filosofia da Pollyana...Veja as coisas pelo seu lado positivo!

Beijos